Há exatamente um ano atrás (Setembro de 2008) dava-se início a uma das recessões mais críticas das últimas décadas. Quebra de bancos, crise no mercado imobiliário dos EUA, bolsa de valores à banca-rota! E daí uma quebradeira generalizada por todo o mundo: empresas indo à falência, crédito escasso, juros altos, tributação elevada e consumo reduzido. Tudo isso não seria verdade se não fosse eles mesmos, sim, o FMI e o Banco Mundial protagonizadores de uma crise que já estava mapeada há mais de 2 anos atrás nas últimas reuniões do Clube Bilderberg (2006/2007). Lá eles, a elite mundial de banqueiros e magnatas do petróleo, definiriam o preço do barril do petróleo a 150 dólares e uma oferta de crédito indiscriminada para que o mercado imobiliário estadunidense entrasse em colápso por não conseguirem honrar os compromissos financeiros assumidos.
Agora, como num passe de mágica, após exatamente 1 ano do início da crise, o Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou nesta quarta-feira (1) as previsões para a maioria dos países e disse que a economia mundial finalmente está saindo da recessão profunda, puxada por uma retomada vigorosa na Ásia. Alertou, no entanto, que a recuperação enfrenta muitas dificuldades. Simples assim! – Acreditem se quiserem. Também assegurou um papel de destaque para o Brasil na recuperação em 2010 da América Latina. Nós, los macaquitos, segundo o Diretor-Geral do FMI, Strauss-Kahn, estaremos muito bem na fita no último ano do governo lulista.
Para o FMI, o Brasil será a locomotiva da economia regional, com um crescimento negativo em 2009 (-0,7%), mas que chegará a +3,5% em 2010 graças ao amplo mercado interno e às exportações e mercados diversificados, e especialmente às relações com a Ásia. Nada mal para quem anda fazendo lambanças no campo diplomático. Mas temos que atentar que são apenas previsões, números! Eles, os engravatadinhos do seleto clube dos poderosos, que de dentro de uma sala rodeados por bajuladores também poderosos, são especialistas em começar e terminar uma crise. E que se danem o resto do mundo, os pobretões, os lulistas e chavistas; o importante é lucrar! Eles, os megainvestidores e banqueiros, foram os únicos que se deram bem nesta “crise mundial” sim, pois a crise não era deles e sim nossa. Nós é que temos que diariamente pagar o pato, ou seja, o peru, o champagne e as deliciosas mulheres que eles consomem ao preço de banana. Esse é o capitalismo democrático.
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