sábado, 14 de novembro de 2009

Apagões no Brasil

Vemos ao redor do mundo, desastres catastróficos e efeitos horrorosos, especialmente provocados por problemas climáticos, sem a interferência direta do homem, embora sejam todos os problemas climáticos, decorrentes da má utilização deste planeta, realizadas pelo próprio homem.
O Brasil não tem fugido dessa estatística e dessa mudança. É só lembrarmos o que vem acontecendo no sul do País. Para se prevenirem dos efeitos catastróficos dessas ações climáticas no nosso País, foi realizado em Porto Alegre o Seminário Regional de Mudanças Climáticas (9), disponibilizando, como resultado uma carta com várias propostas para o enfrentamento desses problemas climáticos na Região Sul.
A proposta mais objetiva dessa carta foi a aplicação de mais recursos nas ações de prevenção contra os desastres naturais e a intensificação dos estudos sobre o impacto das mudanças do clima na economia da região.

Pois bem, essa foi uma atitude adequada da sociedade civil, promovendo esse seminário e orientando os órgãos governamentais sobre o perigo da inércia diante desses avisos que surgem, provocados pelo descontrole ambiental, que trazem, como conseqüência a fúria da natureza contra aqueles que a desafiam.

Passamos, na última terça-feira, por um apagão que deixou 18 estados às escuras e este não foi o primeiro a atingir o país. Já houveram outros na nossa história conteporânea, tais como:

  • Em 1985, nove estados foram prejudicados por um apagão que durou três horas, provocado pela fragilidade na rede de distribuição de energia do Brasil;
  • Em 21 de dezembro de 1997, parte das linhas alimentadoras que levam a energia de Itaipú ao Rio Grande do Sul ficou interrompida;
  • Em 1999, dez estados ficaram sem energia elétrica, durante 40 minutos, em decorrência de um defeito na estação de Furnas, em Bauru (SP). Nesta oportunidade o governo federal alegou que um raio teria atingido a subestação de transmissão;
  • Entre junho de 2001 e março de 2002, o governo estabeleceu o racionamento de energia, como forma de evitar novos apagões;
  • No início de janeiro de 2005, problemas ocorridos nas duas linhas de transmissão da central de Furnas, desligaram-se sem motivo aparente, provocando um apagão no Rio de janeiro e Espírito Santo;
  • Em setembro de 2007, outro apagão elétrico atingiu, literalmente, todo o Estado do Espírito Santo e parte do Rio de janeiro, durante duas horas, provocado novamente pelas quedas no sistema de duas linhas de transmissão de Furnas.
Os desastres provocados pelo clima são provocados pelo descontrole ambiental, como sabemos e, somos culpados por isso. Enquanto não tivermos a verdadeira consciência de que estamos destruindo o nosso planeta e promovermos uma campanha para alertar a população e os nossos governantes de que, deste jeito, estamos fadados a desaparecer, voltaremos a nos deparar com as horríveis conseqüências desses desastres que se tornam cada vez mais freqüentes no nosso país e no mundo. Entretanto, o nome que podemos dar aos inúmeros apagões que trazem prejuízos enormes à população chama-se:

INCOMPETÊNCIA, de governos que não enxergam ou não querem enxergar o que acontece a sua volta e não canalizam os recursos necessários para inibir, pelo menos, a freqüência desses apagões.

Agora, assim como na crise econômica o nosso ilustre Presidente Lula a menosprezou denominando-a de uma "marolinha", neste apagão ele culpou Deus pelo ocorrido.

Será que ele vai fazer alguma coisa para minimizar os efeitos da ira de Deus com o nosso povo? considerando que ele se considera um quase Deus!