Ser professor no Brasil, hoje em dia, é um ato de AMOR. A importância que o governo dá à EDUCAÇÃO, está estampada nas condições das escolas públicas, nas condições econômicas dos professores da rede de ensino público e, pasmem, até mesmo na rede de ensino privado, neste último caso, por conta da incompetência no trato e nas estratégias dadas pelo próprio governo à educação.
Mas, se ensinamos por AMOR, superamos essas dificuldades por um ideal, o ideal de uma mãe pelo seu filho, como dito pelo Prof. Luiz Henrique Pinto, Coordenador da IBES:
" Amanhã é o nosso dia. Mas... professor deveria ser considerado como mãe,
porque diz-se (principalmente elas mesmas!) das mães que elas são tão
importantes que seu dia são, na verdade, todos os dias. Eu também acho isso, e
quando este país também o achar talvez, mais que realizar Copa do Mundo ou
Olimpíada, seja este o momento em que possamos dizer: nosso país finalmente
amadureceu.
Meus queridos, parabéns a nós, pois o merecemos!
É isso ai Prof. Luiz Henrique, continuemos com nossa missão, já que aqueles que deveriam abraçá-la, estão muito mais preocupados com copas, olimpíadas, caças, empréstimos ao FMI, aumento do número de vereadores, esmolas desfarçadas em vale "isso" ou vale "aquilo" e assim por diante.
Parabéns a nós professores... idealistas, dedicados e abnegados pela educação, como uma forma de mudar esse nosso Brasil, cheio de injustiças sociais, miséria e violência, graças à falta de vontade política de um governo medíocre e populista.
Compartilho esta matéria com a opinião do Visão Panorâmica a seguir:
Do Visão Panorâmica:
O ensino no Brasil é caótico, deficitário e geralmente tem os resultados exagerados pelos governos que teimam em não ver o óbvio.
O discurso dos políticos e a realidade que vemos nas escolas públicas (e em algumas particulares) não poderiam refletir nada mais oposto e impossível de enquadrar. A propaganda do MEC – Ministério da Educação e Cultura – veiculada nas televisões brasileiras é bela e repleta de lirismo. O discurso usado na propaganda é quase uma cópia fiel do discurso político oportunista e totalmente vazio que estamos cansados de ouvir eleição após eleição: “Venha ser professor!” – A propaganda emocionante termina com uma convocação após imagens do mundo todo em que o professor é exaltado por ser o responsável pela virada evolutiva de inúmeros países.
Mentira? Não. Uma verdade avassaladora e que todos sabem. O Japão, a Alemanha, a França e inúmeros outros países que foram completamente arrasados durante a Segunda Guerra Mundial, usaram os recursos oferecidos a eles para investir na formação de cérebros. Professores foram formados nos melhores centros acadêmicos do mundo, bem pagos, valorizados e representaram o seu papel em escolas construídas ou reconstruídas com o único objetivo de ensinar.
O Brasil também recebeu “uma grana preta” do famoso “Plano Marshall”. Mas aqui, Getúlio Vargas o “Pai dos Pobres”, resolveu que o dinheiro seria mais bem investido na compra de Sandálias Alpargatas para os pobres do nordeste. Foi lindo! Todos os miseráveis e famintos nordestinos andando pela caatinga com lindas sandálias alpargatas novinhas. Getúlio foi aplaudido e idolatrado por “se preocupar com o povo e com os pobres”. O engraçado é que passados sessenta anos do conflito, aqueles pobres que receberam as alpargatas continuam pobres e miseráveis. As sandálias se desgastaram no solo árido da caatinga ou nas carrocerias dos “paus-de-arara” que lotaram as estradas com a mão-de-obra barata e sem qualificação de milhões de nordestinos que não tinham como se sustentar em seus estados.
O assistencialismo é assim. Você priva os pobres da possibilidade de libertação, permitindo que eles apenas sobrevivam com os agrados que você dá. Depois que o agrado acaba, o pobre continua pobre e agora é um escravo seu.
A educação não. Um pobre instruído, educado e formado numa boa escola, tem em mãos um patrimônio que é só dele. Com o saber ele pode buscar novas fronteiras e libertar-se da miséria por sua própria força e através do seu trabalho. Ele não é mais um escravo e não precisará mais de sandálias, bolsas, cestas e de qualquer outra esmola.
E foi assim no Japão, na Alemanha, na França e depois na Coréia do Sul e nos famosos “Tigres Asiáticos”. Enquanto o Brasil caminhava com suas sandálias alpargatas no pó da miséria e do assistencialismo, essas nações calçavam os sapatos da educação e corriam rumo ao futuro. Impulsionadas por seus professores.
Valorizar o professor; fazer com que as famílias entendam que a escola deve ser vista como uma extensão do lar e não como um centro de reclusão ou um lugar onde seus filhos devam ser depositados para aprender todos os aspectos da vida em sociedade e garantir que os professores retomem a autoridade e conquistem o respeito de seus alunos sem não acobertar as indisciplinas e violências praticadas pelos “inocentes anjinhos” são as condições para termos uma escola melhor e mais produtiva.
Da mesma forma, o professor para ser respeitado deve possuir as condições mínimas de impor respeito. Quem respeita um maltrapilho? Quem respeita alguém que é desvalorizado e desrespeitado por seus próprios superiores? Quem respeita alguém que se veste mal porque não tem condições de comprar boas roupas?
A chave para o sucesso do Brasil não é o pré-sal, o Lula e nenhum outro salvador da pátria que apareça. A chave é aplicar o dinheiro que já existe. Bastaria que um valor, correspondente ao usado para comprar os 36 caças, que equiparão nossa força aérea, fosse aplicado na educação.
Apenas com esse valor (que corresponde a todo o orçamento da educação para o ano de 2009) já teríamos o suficiente para que os professores ganhassem um salário digno e obtivessem meios para se atualizarem. Seria possível que as escolas fossem bem equipadas e melhoradas. E teríamos livros escolares de melhor qualidade e poderíamos ter em cada escola um laboratório de informática.
A solução é simples, o dinheiro existe e chegou o momento. Basta apenas deixarmos de aceitar as maldita sandálias alpargatas e olhamos pelos professores e para o futuro.
O discurso dos políticos e a realidade que vemos nas escolas públicas (e em algumas particulares) não poderiam refletir nada mais oposto e impossível de enquadrar. A propaganda do MEC – Ministério da Educação e Cultura – veiculada nas televisões brasileiras é bela e repleta de lirismo. O discurso usado na propaganda é quase uma cópia fiel do discurso político oportunista e totalmente vazio que estamos cansados de ouvir eleição após eleição: “Venha ser professor!” – A propaganda emocionante termina com uma convocação após imagens do mundo todo em que o professor é exaltado por ser o responsável pela virada evolutiva de inúmeros países.
Mentira? Não. Uma verdade avassaladora e que todos sabem. O Japão, a Alemanha, a França e inúmeros outros países que foram completamente arrasados durante a Segunda Guerra Mundial, usaram os recursos oferecidos a eles para investir na formação de cérebros. Professores foram formados nos melhores centros acadêmicos do mundo, bem pagos, valorizados e representaram o seu papel em escolas construídas ou reconstruídas com o único objetivo de ensinar.
O Brasil também recebeu “uma grana preta” do famoso “Plano Marshall”. Mas aqui, Getúlio Vargas o “Pai dos Pobres”, resolveu que o dinheiro seria mais bem investido na compra de Sandálias Alpargatas para os pobres do nordeste. Foi lindo! Todos os miseráveis e famintos nordestinos andando pela caatinga com lindas sandálias alpargatas novinhas. Getúlio foi aplaudido e idolatrado por “se preocupar com o povo e com os pobres”. O engraçado é que passados sessenta anos do conflito, aqueles pobres que receberam as alpargatas continuam pobres e miseráveis. As sandálias se desgastaram no solo árido da caatinga ou nas carrocerias dos “paus-de-arara” que lotaram as estradas com a mão-de-obra barata e sem qualificação de milhões de nordestinos que não tinham como se sustentar em seus estados.
O assistencialismo é assim. Você priva os pobres da possibilidade de libertação, permitindo que eles apenas sobrevivam com os agrados que você dá. Depois que o agrado acaba, o pobre continua pobre e agora é um escravo seu.
A educação não. Um pobre instruído, educado e formado numa boa escola, tem em mãos um patrimônio que é só dele. Com o saber ele pode buscar novas fronteiras e libertar-se da miséria por sua própria força e através do seu trabalho. Ele não é mais um escravo e não precisará mais de sandálias, bolsas, cestas e de qualquer outra esmola.
E foi assim no Japão, na Alemanha, na França e depois na Coréia do Sul e nos famosos “Tigres Asiáticos”. Enquanto o Brasil caminhava com suas sandálias alpargatas no pó da miséria e do assistencialismo, essas nações calçavam os sapatos da educação e corriam rumo ao futuro. Impulsionadas por seus professores.
Valorizar o professor; fazer com que as famílias entendam que a escola deve ser vista como uma extensão do lar e não como um centro de reclusão ou um lugar onde seus filhos devam ser depositados para aprender todos os aspectos da vida em sociedade e garantir que os professores retomem a autoridade e conquistem o respeito de seus alunos sem não acobertar as indisciplinas e violências praticadas pelos “inocentes anjinhos” são as condições para termos uma escola melhor e mais produtiva.
Da mesma forma, o professor para ser respeitado deve possuir as condições mínimas de impor respeito. Quem respeita um maltrapilho? Quem respeita alguém que é desvalorizado e desrespeitado por seus próprios superiores? Quem respeita alguém que se veste mal porque não tem condições de comprar boas roupas?
A chave para o sucesso do Brasil não é o pré-sal, o Lula e nenhum outro salvador da pátria que apareça. A chave é aplicar o dinheiro que já existe. Bastaria que um valor, correspondente ao usado para comprar os 36 caças, que equiparão nossa força aérea, fosse aplicado na educação.
Apenas com esse valor (que corresponde a todo o orçamento da educação para o ano de 2009) já teríamos o suficiente para que os professores ganhassem um salário digno e obtivessem meios para se atualizarem. Seria possível que as escolas fossem bem equipadas e melhoradas. E teríamos livros escolares de melhor qualidade e poderíamos ter em cada escola um laboratório de informática.
A solução é simples, o dinheiro existe e chegou o momento. Basta apenas deixarmos de aceitar as maldita sandálias alpargatas e olhamos pelos professores e para o futuro.