Normalmente às vésperas de eleições, os políticos responsáveis pelo aumento de impostos se controlam. Desta vez está acontecendo de forma contrária em São Paulo, Belo Horizonte e Salvador.
Os representantes políticos dessas capitais estão querendo se utilizar do cheque em branco que os eleitores colocam em suas mãos (isso porque nós somos absolutamente passivos aos desmandos promovidos pelos governos), para reajustarem, principalmente, o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) dessas cidades.
No caso da Prefeitura de São Paulo, esses reajustes chegam a proporções assustadoras, 21% em média (caso a câmara aprove). Na capital mineira, o aumento do tributo poderá chegar a 150%. Em Salvador, a correção média será de 10% acima da inflação, no caso dos imóveis residenciais e de 20% para os comerciais e os industriais.
Eu só faço duas perguntas a esses gestores de interesses próprios (e não públicos): será que eles promoveram aumento de salários em proporções próximas, ou superiores, aos reajustes que pretendem promover aos impostos?Será que promoveram melhorias nas cidades em que administram, de forma a justificar os aumentos que pretendem aplicar!
A única justificativa que encontro para esses abusos e absurdos é que teremos eleição no próximo ano! e só!
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