Diante de tantas privações e provações, pelo que passam as pessoas de boa índole e de bem, que, circustancialmente, são obrigadas a morar em favelas, especialmente nesse momento, em que inexiste vontade política e competência dos órgãos públicos e de segurança, para livrarem o favelado carioca deste martírio que é conviver em suas comunidades, sobressaltados e no meio de um fogo cruzado entre lideranças marginalizadas do tráfico de drogas e a própria polícia, demonstro minha homenagem e minha solidariedade, dedicando esta música.
E minha certeza de que esses pobres e esquecidos favelados, mas gente de bem, não precisam se preocupar com seu destino espiritual, pois o caminho deles é muito mais curto do que o meu, pois já moram pertinho do céu.
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